quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Mais do mesmo

A história se repete sempre como farsa ou como drama.

Urge a necessidade de que sejam tomadas providências devidas para que, ao menos, as datas previamente agendadas para o JOTI / JAI sejam mantidas, vez que a definição das mesmas é atribuição específica do governo estadual, sem ingerência de municípios.

Neste ano o JAI estava agendado para novembro, 19 a 24. 
O período foi alterado para outubro, 26 a 31, por uma série de razões exclusivas do governo. Não houve qualquer discussão com o maior interessado, o idoso.

Obviamente, que o remanejamento de um evento de tal magnitude exige uma série de providencias e a liberação de verbas seria uma delas. Pois, bem, pouco mais de um mês antes do início o JAI foi novamente adiado, ao que parece para 07 a 12 de dezembro.

Quem vive a realidade do voleibol adaptado sabe sobremaneira que o diálogo não é figura que conste do vocabulário de muitos e, destarte, teremos um festival de "encavalamento" de datas entre 30 de novembro e 15 de dezembro.

É chamativo o fato de que o sr governador e o sr, secretário tenham preocupação com o nome, com o rótulo, da competição, acham que é "feio" JORI e definiram a mudança. Seria excelente se não tivéssemos outros marcadores muito mais importantes para o idoso, isso se considerarmos aquele que, em tese, seria o objetivo do JORI, o ganho na qualidade de vida. Alimentação, alojamentos, calendário fixo, regulamento, regras, apenas alguns e em ordem alfabética.

Mas, sempre há um mas ..., a preocupação é com perfumaria, mostrar que algo foi feito quando, em verdade, nada o foi.

E o idoso, bem, o idoso continua a ser apenas um detalhe.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

SAQUE

SAQUE

O saque marca o início de cada disputa de ponto.

É um dos fundamentos que, na terceira idade, mereceria maior estudo e treinamento.

O saque pode ser executado fora da quadra e no total da extensão da linha de fundo da mesma. 
Na categoria feminina a sacadora pode adentrar até 1 metro dentro da quadra.

O saque pode ser executado:
- na forma tradicional sendo a bola batida por baixo com uma das mãos;
- a bola pode ser lançada de baixo para cima,
- pode ser arremessada lateralmente, sempre abaixo da linha dos ombros.

Taticamente, o saque deveria ser executado de conformidade com o desenvolvimento da partida. 
Por vezes há a necessidade de um saque mais agressivo, buscando dificultar ao máximo a recepção pelo adversário.
Em momentos não raros há a necessidade de um saque tático, balanceado, sempre que a defesa está sendo superior ao ataque adversário.

Quando o jogo está muito parelho, há a possibilidade de um saque forte mas com segurança, com baixa probabilidade de erro.
É frustrante para a equipe um saque na rede, ou para fora, estando a partida 13 x 13, 14 x 14.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

TEMPO

"Tudo é precioso para aquele que foi, por muito tempo, privado de tudo.
                                                                                             Friedrich Nietzsche

O tempo segue o seu ritmo, seu pulsar, sempre, sem importar-se com o que esteja a acontecer.

Em seu ritmo, por vezes nos parece demasiadamente lento.
Minutos parecem horas e as horas parecem um dia.
Em outras vezes, parece demasiadamente célere.
Um dia parece ser uma hora, horas parecem minutos.

O tempo se apresenta de conformidade com a nossa ansiedade, parece observar a natureza e a intensidade da nossa ansiedade.

Nossa jornada, caminhada, também se mede pelo tempo, agora em décadas.
Seis, sete, oito décadas muito significam em termos de ganho de experiência, de sabedoria.
A sabedoria não necessita ser douta, a sabedoria dita popular tem a mesma importância e, ambas, se revelam na forma de criação dos filhos, da transmissão de valores, no tratamento com o semelhante.

Em muitas culturas essa sabedoria adquirida ao longo da jornada é reverenciada, os anciãos são considerados como pessoas especiais às quais se recorre para a solução de problemas ou pendengas. São os conselhos dos anciãos.

Mas o que temos nós ?
Uma sociedade imediatista, com perda significativa de valores fundamentais, que embasam um relacionamento harmonioso.
Por vezes não raras observamos que o idoso é tido como um estorvo, como um fardo na sociedade e, até mesmo, dentro da sua célula familiar.

O que o idoso reclama, o que ele precisa?
Respeito, parâmetro fundamental, simples assim.

domingo, 12 de maio de 2019

super times

A cada ano aumenta o contingente de descontentes com a formação dos chamados "super times", obviamente não estaremos cá a discutir as motivações, se é certo ou errado, apenas teceremos um comentário acerca de duas possibilidades.

O fato de uma cidade ter uma equipe recheada de atletas oriundos de outras cidades depende de uma série de fatores que dependem da filosofia da cidade, do treinador, do grupo de atletas e, ainda, de cada atleta isoladamente. 

O atleta que joga por outro município, a nosso ver, está a exercer um direito seu, simples assim.

Todavia, temos duas vertentes:

- as ligas ou assemelhados são empresas privadas que organizam os campeonatos e, destarte, a elaboração do regulamento e a adequação de regras é inerente a cada uma em particular, sem que haja intervenção oficial;

- o JORI, por sua vez, é organizado por órgão público oficial, custeado por verbas públicas e podem ser criados mecanismos que barrem ou, ao menos, dificultem a criação dos super times. Isso se houver motivação e reclamos tidos como embasados.

Uma forma simples seria a adoção de regra assemelhada à da utilizada pela CBV nos campeonatos da Superliga C. Seria uma adaptação que contemplaria o espírito legal da problemática.

A ideia é mais ou menos assim: como existe um cadastro na Secretaria de Esportes voltado especificamente para o JORI, num ano cada município deve manter no elenco 9 (nove) atletas inscritos no ano anterior. Se em 2020 o município foi defendido por uma seleção de atletas, excelente, em 2021 da relação devem constar 9 (nove) atletas inscritos em 2020. Não eliminaria mas dificultaria a criação de grandes equipes.

E se os atletas da equipe criada treinam e jogam juntos? Melhor ainda, haverá continuidade no trabalho.

Caso alguns atletas mudem ao mesmo tempo de faixa, por vezes não raras isso acontece, o fato seria demonstrado por documentos apresentados a tempo. Tudo se resolve.

saudações

quarta-feira, 8 de maio de 2019

ESPECIALIZAÇÃO

Se observarmos a atual configuração do voleibol dito tradicional (indoor) temos ser ela o resultado final de grandes modificações inseridas desde os meados do século passado e, sobremaneira, nos últimos 30 anos.

Assim, o voleibol indoor atingiu níveis altíssimos de especialização, bastando para tal a simples observação de usarem, efetivamente usarem, dois líberos em instantes diferentes da partida. Um deles atua quando a equipe tem a posse de bola (saque), o outro atua quando a equipe recepciona o saque. Temos os ponteiros que atuam melhor na entrada ou na saída de rede, o oposto vindo de trás e os centrais em bolas específicas.

Se tomarmos nossa modalidade como cenário, temos que algumas equipes fazem trocas sistemáticas de forma a ter cada atleta na posição em que ele mostra maior rendimento, seja na 1 ou na 5, ou na 6 (pivô), os atacantes podem, e devem, escolher a posição em que se acham melhor, com melhor aproveitamento.

Num treinamento na semana passada, o grupo que estava em quadra trabalha junto há mais de 12 anos e ao ser realizado um saque, cada qual procurou a posição que normalmente ocupa, visando o melhor rendimento. Ao final do set isso foi comentado e gerou brincadeiras várias.

Há que ser lembrado que esse nível de entrosamento não acontece de repente, numa juntada só, alguns fatores são primordiais para o resultado obtido. O grupo deve treinar junto sempre, cada qual deve estar ciente de suas qualidades e limitações, alguém deve ser responsável dentro de quadra pelas palavras de ordem, coisas que só acontecem com muito conhecimento.

Outro fator a ser destacado é o trabalho do técnico, orientando cada um dentro daquilo que ele observou e avaliou, exigir posturas definidas dentro das táticas adotadas. 

Quando se fala que há grandes diferenças técnicas entre equipes, não estamos cá a apresentar críticas negativas, é simples constatação e essas diferenças apontadas podem estar relacionadas ao nível de entrosamento e desenvolvimento da modalidade naquela cidade ou equipe.

saudações

sábado, 27 de abril de 2019

JORI

Matéria postada no site www.selj.sp.gov.br 

A partir do mês de abril, os Jogos Regionais dos Idosos (JORI) são, inteiramente, de responsabilidade da Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo após o decreto assinado pelo governador João Doria e divulgado no Diário Oficial. Antes, as atividades eram supervisionadas pela Secretaria de Governo, por meio do Fundo Social de São Paulo.
O JORI é um campeonato estadual desenvolvido para incluir e valorizar a terceira idade com atividades esportivas, além de proporcionar saúde e bem estar aos idosos. Por cinco anos, a organização e coordenação foram supervisionadas pelo Fundo Social, envolvendo as Secretarias de Desenvolvimento Social, Educação e Saúde. Mas este ano, o governador Doria designou a transferência dessas atribuições à pasta, fundadora do evento em 1996.
Segundo Aildo Rodrigues, secretário de Esportes do Estado, reconquistar a coordenação dos Jogos Regionais dos Idosos é mais um grande passo desta gestão. “É primordial liderar o evento pela potência e credibilidade que possui no setor esportivo, além da importância que ele proporciona à melhor idade, público que merece mais atenção e respeito de todas as esferas”, diz secretário.
Com este passo, cabe à Secretaria de Esportes representar o Estado na celebração das práticas esportivas, mantendo o espírito dos jogos e respeitando a terceira idade: os principais protagonistas dessa competição.

É interessante observar que o Secretário de Esportes diz, textualmente sobre os idosos: "... público que merece mais atenção e respeito de todas as esferas".
E a própria Secretaria reconhece que somos os principais protagonistas dessa competição.
Então, tá.
Será que eles reconhecem que estava errado antes??

saudações


segunda-feira, 22 de abril de 2019

JORI

Vamos que vamos, o tempo não para.
Vamos em frente que atrás vem gente.

A definição da Secretaria de Esportes acerca de vínculos e correlatos, postada lá no LIVATI, nos traz alguns tópicos que são interessantes.

1 - A utilização do líbero, como novidade, será excelente ferramenta na busca do equilíbrio entre ataque e defesa. A eterna briga entre altinhos e baixinhos.
Em nosso entendimento a figura do líbero, no feminino e no masculino, veio como elemento que traz um acréscimo à qualidade técnica das partidas, mais rallys, pontos mais disputados.
O que ainda se apresenta como reticências, é que nem todas as equipes fazem uso do líbero, alguns técnicos e atletas ainda estão em adaptação.

2 - Sem o vínculo, como bem definiu a Secretaria, teremos os idosos livres, leves e soltos. Podem ir e vir, estar a jogar onde lhes aprouver, sem receios de liminares, denúncias, recursos e assemelhados.
O resultado de quadra será respeitado. Se existirem pendências e senões outros, isso deve ser resolvido ao longo do ano, com a apresentação de soluções a quem de direito.

3 - Assistimos a muitos jogos neste início de ano, o que temos, de forma clara, é que em algumas etapas as disputas apresentarão grande diferença de nível técnico entre as equipes mas, sempre há um, mas, eu outras etapas as disputas serão pegadas, muito parelhas.
Com isso tudo, ao menos em tese, o JAI 2019 promete, e muito em termos de técnica e emoção.
Quem viver verá.

4 - Um grande problema em todas as etapas será o salto. Tem atleta parecendo cabrito montês, de tanto que pula. Numa partida de 3 sets, tivemos um set inteiro de saltos marcados.
Assunto para correção nos treinamentos, dor de cabeça para os senhores técnicos

Saudações

domingo, 21 de abril de 2019

trabalho de base

Nossa modalidade deriva do volei tradicional, o indoor. Dele, de suas regras, talvez pudéssemos trazer, com as devidas adequações, algumas normas.

Na Superliga, da CBV, temos 3 séries, a Superliga, a Superliga B e a Superliga C, com um sistema de acesso e descenso bastante peculiar.

Assim, o Regulamento da Superliga 2018 - 2019, agora em fase final, traz no artigo 32, parágrafo 1, inciso I:

"§1º- Clubes que vierem a ser CLASSIFICADOS na SUPERLIGA SÉRIE “C” para a SUPERLIGA SÉRIE “B”, deverão manter em sua equipe para disputar a Superliga Série “B”, 80% (oitenta por cento) do seu elenco que foi relacionado na súmula de seus jogos da Superliga Série “C”.
I- Os atletas constantes desses 80% (oitenta por cento) do clube classificado para a Superliga Masculina e Feminina Série “B”, não poderão atuar/jogar por outro clube na Superliga Série “B” e nem na Superliga 2018/2019."

De forma prática, temos a criação de vínculo de dois sentidos, dos clubes com os atletas e dos atletas com o clubes, biunívoco.

Notamos que a referência é o relacionamento em súmula, não importando se houve entrada em quadra e, de outra parte, o atleta não pode trocar de clube.

Talvez, no condicional, essa medida pode apresentar o embasamento para o fim das discussões a cada início de ano, a equipe inscreve 12 (doze) atletas e deve manter 9 (nove) deles, ao menos, para o ano seguinte.

Obviamente, tudo deve passar por uma série de filtros, observações legais, termos jurídicos mas sempre é uma ideia.

Temos, também, que a medida protege o trabalho de base, vez que as revelações do esporte acontecem nas categorias de base, assim há a proteção do investimento financeiro.

saudações

sexta-feira, 19 de abril de 2019

QUESTÕES



As etapas do JORI 2019, terão início em 11 dias, as competições do Voleibol Adaptado prometem ser muito pegadas. Isso é bom para o nível técnico da modalidade, que continue sempre em alta.

Ao que parece, não teremos o fantasma da figura “vinculo” a rondar a competição, o que acontecer em quadra ali ficará, resultados serão respeitados. As ameaças ficam “Ad kalendas græcas, isso também é muito bom, há a necessidade da utilização de ferramentas adequadas se quiserem coibir certas condutas, condutas essas aceitas por alguns e execradas por outros, questão de pontos de vista. Quem lembra “... o que dá para rir dá para chorar, questão de peso e medida... “.

Mas ... sempre há um, mas, algumas coisas fogem de nosso parco entendimento e elas surgem sempre que lemos o regulamento da Superliga da CBV e o Estatuto da CBV, ambas do chamado voleibol tradicional. Lemos e relemos, voltamos a ler e a reler e as dúvidas persistem.

Ao consultarmos o site do antigo Ministério do Esporte, hoje uma pasta da Educação, esses questionamentos se tornam ainda maiores, já fizemos as perguntas por algumas vezes, as respostas soam vazias, como se não “dessem liga” com os textos aprovados.

Mas .... sempre há um, mas, o idoso quer jogar, quer se divertir e isso também é muito bom.

Deixemos as coisas correrem e, talvez, tudo se ajeite a contento, afinal uma novidade é importante: o uso político e eleitoreiro das aberturas de cada etapa parece que será diminuído.

Saudações

quarta-feira, 17 de abril de 2019

TREINAMENTO

O treinamento traz uma série de ganhos. Nele podem ser aprimorados os fundamentos, as posturas, movimentações, trocas de posições, trabalho individual e trabalho conjunto.
Não são raras as vezes em que temos uma equipe em quadra, embora recheada de valores individuais muito bons, não funciona. Os atletas não vivenciam treinos e aí o cenário fica difícil.
De outra parte, o que se observa é que muitos erros não são corrigidos onde o deveriam ser, nos treinamentos, posturas inadequadas, movimentação inadequada e pulos dos atacantes.
Esses são fundamentos a aprimorar nos treinamentos, ali é que se pode errar, inovar, buscar novas soluções. Visualizar uma nova jogada, sua dinâmica, etapas, tempos de movimentação e como aplicar, ou seja, como realizar o que foi projetado.
No jogo, cada erro é um ponto para o adversário, nossos sets não são longos, 3 erros equivalem a 20 % da pontuação.
Também se observa a falta de visão de jogo, não o posicionamento em quadra mas, sim, o desenvolvimento futuro da partida em sua dinâmica.
Exemplificamos, assistimos a uma partida pegada, uma das equipes tinha defesa superior e atacante de menor potencial. Seu primeiro atacante chegou à rede e equilibrou a pontuação, passaram à frente. A defesa levando vantagem sobre o ataque adversário.
Hora de um saque tático, balanceado, mas o nosso herói sacador resolveu dar uma porrada e .... ponto para o adversário, partida empatada e, ainda pior, trouxe o atacante adversário para a rede.
Resultado, perderam a partida.
Essa disciplina tática deve ser acertada, lapidada, nos treinamentos, alguém deve ter o cuidado de orientar os atletas em quadra e, mais, deve ser ouvido.
Algo a se pensar.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

PERGUNTAS E RESPOSTAS

     Vamos contraditar um ditado dos "tugas", nossa origem, que diz: 
"quem sabe a resposta não faz a pergunta".
     De nossa parte, a denominação adotada, seja Minobol, Voleibol Adaptado ou outra, há a necessidade de ordenamento, como sempre dissemos.

1 - Qual o objetivo da nossa modalidade?
     Fundamentalmente, a origem da nossa modalidade acha-se calcada na busca pela melhoria da qualidade de vida. 
     Trabalhos acadêmicos atestam que a prática da modalidade afetam sobremaneira, de forma positiva, vários marcadores relacionados à qualidade de vida do idoso.

2 - A competição faz parte desse objetivo?
     A prática, seja como competição ou como lazer, traz muitos ganhos. 
     Apenas entendemos que a competição deva ser muito bem equacionada.

3 - Em que sentido
     No sentido de termos uma disputa mais justa, em função dos vários parâmetros envolvidos, como atletas ex-profissionais, atletas que nunca praticaram nenhum desporto, equilíbrio entre ataque e defesa.
    Em nosso entendimento, muito mais que o ponto conquistado no sistema recepção de saque, passe para o atacante e "porrada", vale o ponto em que houve rally, ataques e defesas.
    Ainda mais, em nosso entendimento, é muito mais prazeroso participar de uma partida com contagens apertadas, seja como atleta, técnico ou platéia

4 - E o cenário da nossa modalidade?
     Aí a coisa fica complicada, estranha, há descaso por quem pode definir um ordenamento em termos de regras, normas, etc ... Falta bom senso, bastando para tal o silêncio acerca do tal do "vínculo".
    De outra parte, a postura de alguns atletas também em nada ajuda.

5 - E o tal do vínculo?
     Figura esdrúxula, não se pode estar a comparar alhos e bugalhos, laranjas e maçãs. Como diria a sabedoria popular, "uma coisa é uma coisa, outra cousa é outra cousa".
     Em nosso entendimento, o silêncio adotado apenas traz malefícios para a nossa modalidade, no tocante às ligas, equipes e atletas.
     Se o objetivo do vínculo foi o de forçar o trabalho de base, cabe o questionamento, como fazer o tal trabalho de base? Apenas lembramos que a clientela é totalmente constituída por idosos.

     Nossa modalidade está em franco crescimento, em fase de desenvolvimento e, destarte, necessita de um mínimo de ordenamento, bom senso e boa vontade.
     Por estar nessa fase de estruturação, nada é definitivo, não há reconhecimento como modalidade, não há homologação por quem de direito e não se pode estar a equiparar as nossas confederações, qualquer uma delas às Confederações efetivamente instaladas, como a CBF, CBV, CBB, CBAt, e outras dessa sopa de letrinhas, todas relacionadas a modalidades reconhecidas como desporto e devidamente homologadas.
    Nossa modalidade ainda tem um longo caminho a percorrer para chegar lá. 
    Em nosso entendimento, um dos problemas é que os responsáveis por decisões não vivenciam o cotidiano do idoso, não conhecem as dificuldades enfrentadas pelos atletas e pelos profissionais que labutam nessa área.
   Se conhecessem, ou vivenciassem, quase que certamente o cenário seria outro.


   Saudações
     

sábado, 6 de abril de 2019

regras

Os eventos de nossa modalidade são disputados com uma das 3 regras distintas, abaixo elencaremos algumas das diferenças entre elas.

- JORI, líbero, cinco segundos de posse de bola, sets de 15 pontos podendo chegar a 17  pontos, ao menos um pé no chão para o atacante na zona de ataque;

- MINOBOL, dois líberos, cinco segundos de posse de bola, sets de 15 pontos podendo chegar a 17 pontos, tolerado o impulso natural do corpo do atacante na zona de ataque;

- CBVA ou Superliga, um líbero, oito segundos de posse de bola, sets de 15 pontos podendo chegar a 21 pontos, ao menos um pé no chão para o atacante na zona de ataque.

A questão é muito simples, alguns gostam do Minobol, outros do JORI, outros mais da CBVA. Questão de escolha, simples assim.

Se o atleta não gosta de determinada regra basta não disputar o evento que seja regido por essa, ou aquela, determinada regra.

O que precisa ter um basta é o mimimi, chorumelas, reclamações que a nada levam. O sistema está aí, precisa ser mudado mas ... sempre há um mas, para que isso aconteça é necessário BV e BS.

BV e BS ??   Bom senso e boa vontade, ou melhor, muito de bom senso e muito de boa vontade e isso está longe, muito longe de acontecer.

saudações

terça-feira, 26 de março de 2019

LIBERO

Algumas coisas teimam acontecer nesta Terra Brasilis.

Ano após ano, em todo o primeiro trimestre, surgem várias discussões acerca das regras do Voleibol Adaptado na sua competição de origem, os Jogos Regionais do Idoso - JORI.

São mais de duas décadas e sempre temos os mesmos questionamentos e as mesmas desculpas, ou a falta delas.

Desde a edição 2018 do JORI e a atual, são passados quase um ano. Nesse interregno, algumas mudanças, a mais significativa a adoção do líbero, experiência que está bem sedimentada em função das ligas.

De um lado a adoção do líbero é muito importante pois possibilita um maior equilíbrio entre as forças do ataque e da defesa, o que sempre defendemos. Ao menos em tese, o (a) atleta definido como líbero deve ter boa movimentação pela área de defesa, seria um especialista na arte de defender bem.

Mas ...., sempre há um mas.

A adoção é coisa nova, para este ano, assim não estava nas regras dos anos interiores e, obviamente, haveria a necessidade de ser explicada como será. Ou melhor, deveria ser regulamentada, coisa básica se pensarmos em termos de novidade para idosos.

Lá se foi o primeiro trimestre, começaram as ligas e a indefinição segue. Apenas lembramos que temos duas adequações das ações do líbero, diferentes entre si e, ainda, diferentes da regra oficial da modalidade, em ambos os textos houve adequação à nossa realidade.

Se os organizadores do JORI resolverem utilizar um desses textos devem publicar essa deliberação e, mais, o texto adotado, providência devida por tratar-se de órgão público, funcionários públicos tratando da coisa pública.

Saudações

quarta-feira, 13 de março de 2019

CADASTRO NO MINISTÉRIO DO ESPORTE

Extraído do site do Ministério do Esporte
Relação das entidades homologadas no ME.

Entidades
ABDEM
ABDF - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DESPORTO PARA DEFICIENTES FISICOS
ABHB - ASSOCIAÇÃO BRASILIENSE DE HORSEBALL
Aliança Nacional da Força
ANDE - Associação Nacional de Desporto para Deficientes
Associação Brasileira de Capoeira Aliança (ALIANCAPOEIRA)
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TAKRAW
Associação Brasileira de Voleibol Paraolímpico
Associação Brasileira de Voo Livre
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE WHEELING E ZERINHO
ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE WINDSURF
Associação Brasileira de Xadrez para Deficientes Visuais
Associação Brasileira feminina de Bodyboarding
CBDN - Confederação Brasileira de Desportos na Neve
CBKI - CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE KARATÊ INTERESTILOS
Comitê Olímpico Brasileiro
Comitê Paralímpico Brasileiro
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE AEROMODELISMO-COBRA
Confederação Brasileira de Badminton
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BASKETBALL
Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BEACH SOCCER
Confederação Brasileira de Bicicross
Confederação Brasileira de Boxe
Confederação Brasileira de Canoagem
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CICLISMO
confederação brasileira de cultura e artes marciais
Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos
Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais - CBDV
CONFEDERACAO BRASILEIRA DE DESPORTOS DE SURDOS
Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG)
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE DOUBLE DUTCH E ROPE SKIPPING
Confederação Brasileira de Esgrima
Confederação Brasileira de Esporte de Força
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ESPORTES DE CONTATO
Confederação Brasileira de Futebol
Confederação Brasileira de Futebol 7 Society
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEVÔLEI-CBFV
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GINÁSTICA
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GOLFE
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HAPKIDO - CBH
Confederação Brasileira de Hipismo
Confederação Brasileira de Hóquei sobre a Grama e Indoor
Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu
Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo
Confederação Brasileira de Judô
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE KARATE
confederação brasileira de karate escolar
Confederação Brasileira de Karatê Shorin-Ryu
Confederação Brasileira de Karate Shotokan
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE KUNG-FU SHAOLIN
Confederação Brasileira de Levantamento de Peso
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE LEVANTAMENTOS BÁSICOS "POWERLIFTING"
Confederação Brasileira de Lutas Associadas - CBLA
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE MIXED MARTIAL ARTS- CBMMA
Confederação Brasileira de Montanhismo e Escalada
Confederação Brasileira de Mountain Bike
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE NINJITSU
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ORIENTAÇÃO
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE PENTATLO MODERNO
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE PESCA E DESPORTOS SUBAQUÁTICOS
Confederação Brasileira de Remo
Confederação Brasileira de Rugby
Confederação Brasileira de Squash
Confederação Brasileira de Taekwondo
Confederação Brasileira de Tênis
Confederação Brasileira de Tênis de Mesa
Confederação Brasileira de Texas Hold`em
Confederação Brasileira de Tiro com Arco
Confederação Brasileira de Tiro Esportivo
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TRIATHLON
Confederação Brasileira de Vela Adaptada
Confederação Brasileira de Vela e Motor
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE WHEELING
CONFEDERAÇÃO DE KARATE BRASILEIRA - CKB
CONFEDERAÇÃO DO BRASIL DE HAPKIDO - CBHO
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE KICKBOXING E FULL CONTACT DO BRASIL
CONFEDERAÇÃO NACIONAL ESPORTIVA DE KARATE INTERESTILOS
Departamento de Desporto Militar - DDM /Comissão Desportiva Militar do Brasil - CDMB
Federação Brasileira de Bridge
Federação Brasileira de Karate
FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE PESCA ESPORTIVA - FBPE
FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE WHEELING E FREESTYLE
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE FUTEVÔLEI-FIFV
Federação Mineira de Aikido
Liga Independente de Velocidade e Regularidade do Brasil
LIGA NACIONAL DE FUTEBOL SETE SOCIETY
Liga Nacional de Kung Fu - LNKF

Fonte - http://portal.esporte.gov.br/cen/listagemEntidadesHomologadas.do