sexta-feira, 30 de novembro de 2018

SAQUE

Execução do saque:
a) A bola pode ser arremessada ou golpeada com uma das mãos por baixo ou lateralmente, desde que essa ação se dê abaixo da linha dos ombros, utilizando toda a zona de saque.

b) O saque pode ser efetuado a 01 (um) metro dentro da quadra de jogo, somente para o feminino. 

Tudo começa com ele, a disputa de uma partida, a disputa de cada ponto.
O atleta responsável pelo saque deve entender o momento do jogo, se é necessário em saque forte tentando pontuar ou se é melhor um saque tático, balanceado.
Tentar "acertar" o ponto fraco da equipe adversária.
Há uma série de macetes que poem ser treinados, como as orientações do treinador de onde sacar.
O saque invariavelmente forte, buscando sempre pontuar pode não ser o mais adequado. 
Um erro de saque pode significar não apenas um ponto para o adversário. Não se pode esquecer que nesse caso há a rotação e se o principal atacante oponente estiver na posição 5, isso significa que ele chegará à rede.
Ai.... a porca pode torcer o rabo.
Se a equipe que vai sacar está com a defesa bem postada, espaços fechados, recuperando a bola nos ataques dos oponentes, há que ser pensado o tipo de saque a ser executado.
Jogo parelho, partida pegada, 15 x 15, erro de saque, o treinador vai à loucura, come a camisa, chuta o ar, ficamos cá a pensar no técnico da seleção feminina e suas reações.
saudações

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Quanto custa??

Já paramos para pensar quanto custa manter uma única equipe num campeonato de longa duração?
E se o município tiver seis equipes, as três faixas etárias das duas categorias?
Vamos fazer um breve exercício
- Salário do profissional de Educação Física, mais as horas extras se os eventos acontecerem em finais de semana ou excederem a carga horária limite;
- transporte, que deve ser considerado como o salário e horas extras do condutor, mais combustível pedágio, etc.. relacionados ao veículo;
- material de consumo, uniformes, bolas, redes;
- alimentação dos atletas e comissões técnicas;
- taxas de inscrição;
- taxas de arbitragem.
Coloquem isso no papel e vejam o resultado final.
Esses valores fazem com que tenhamos um pensamento único, a diminuição de custos e como isso pode ser feito.
E mais, há a necessidade de preparar terreno para a entrada dos clubes pois deles, certamente, dependerá o futuro de nossa modalidade
Nosso entendimento, o idoso quer jogar, quer estar em quadra, mas alguns eventos são extremamente cansativos e desgastantes podendo ter-se riscos à saúde. Apenas lembrando que a OMS tem definição bastante ampla acerca do que é saúde.
Pois bem, racionalizar custos é a palavra de ordem em tempos bicudos, então nossa sugestão.
Ligas regionais com deslocamentos máximos de até 60/70 km, número base de seis equipes, turno e returno, custo de arbitragem e taxas reduzidos e compatíveis com as carências atuais.
Teremos ligas que ocuparão todo o espaço anual se forem observados os intervalos para as festas populares e JORI.
E, no tempo livre, cada equipe pode fazer uma viagem, nosso grupo está retornando de Ilhabela, ilha sempre bela, 3 dias de voleibol adaptado, muita conversa, churrasco, etc ...
É possível? Com certeza, temos esboço para tal.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

DIA TODO ??

Antigamente ... ops .. muito antigo!
No início do século ... ops .. não somos jurássicos.
No final da década passada, ficou melhor assim, ninguém fica a especular nossa idade.
No final dos anos 2000, as rodadas dos campeonatos longos eram desenvolvidas numa manhã, findando por volta de 13:00 h. 
Cada qual tomava rumo para a volta e dependia da organização e da estrutura da equipe o retorno e a alimentação.
Nos dias de hoje temos vários eventos que se estendem por toda a manhã e, por vezes não raras, por boa parte da tarde.
Isso requer que os profissionais responsáveis pela organização o tino de que muitos idosos sairão de suas cidades por volta de 4:00 ou 5:00 h da madrugada, vão viajar por horas e terão o mesmo tempo de estrada no retorno, retornando por volta de 18:00 ou 19:00 h, mais de 12 horas fora de casa.
São vários os parâmetros que podem ser cá discutidos, limitaremos nosso tema a apenas um, a alimentação.
Quantos idosos necessitam de comida balanceada, em horários certos, por exigência das doenças que teimam em nos acompanhar, companheiras de todo o tempo?? O diabetes é uma delas e muito comum entre nós. Desbalancear os níveis glicêmicos é muito perigoso e a alimentação adequada e em horários adequados é importante.
Uma pergunta, será que isso ocorre nos eventos que ocupam dois períodos??
Ouvimos de uma pessoa uma "pérola", nos foi dito que muitos idosos não conseguem alimentação adequada nas próprias casas. Resposta, mal humorada, E DAÍ?, um erro não geram um acerto, o que acontece no interior de cada lar não tira a responsabilidade de cada município, afinal os idosos competem por um município, os uniformes trazem os símbolos de cada cidade.
Então, se os responsáveis pelos órgãos dos municípios sabem faturar politicamente as vitórias deveriam também, ao menos em tese, cumprir os rituais obrigatórios da responsabilidade administrativa.
E o idoso ??? 
Mero detalhe, para alguns
Saudações

terça-feira, 20 de novembro de 2018

MAIS REGRAS?

"Seguindo o sol deixo o velho mundo para trás." (Cristóvão Colombo)

Nossa modalidade, certamente, no atual momento, necessita da luz do sol.
Devemos equacionar problemas para chegar a uma solução comum. 
Se atentarmos para o calendário dos próximos 30 dias teremos a ideia, clara e inequívoca, de que cada qual está a puxar a brasa para sua sardinha, isso é lamentável. Triste.
Não bastasse termos várias nomenclaturas como voleibol adaptado, minobol, gerovolei, etc ... recebemos um folder de um evento de voleibol simplificado.
O Minobol tem regras próprias, diferentes do voleibol adaptado da CBVA que, por sua vez, tb é diferente do voleibol adaptado da SELJ, todas diferentes das do gerovolei.
Será que o voleibol simplificado também tem outras regras, ainda mais diferentes??
Se for isso....
Esperamos que em 2019 tenhamos luz, muita luz nos caminhos da nossa modalidade, para que possamos vivenciar um tempo em que o idoso praticante seja, efetivamente, a estrela da festa.
OU, então, cada técnico terá que disponibilizar para os atletas um glossário com as diferenças para cada competição a ser disputada.
Como diria o personagem Didú Morumbi, criado pelo Estevan Sangirardi; "MEUS SAIS!!!".
Saudações

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

LÍBERO

Bom dia
Estivemos um tempo fora de comunicação.
Estamos voltando agora e pretendemos seguir dando continuidade a este espaço.

O LÍBERO NA NOSSA MODALIDADE
A figura do líbero existe de 1998 e surgiu como necessidade de propiciar maior poderio defensivo para as equipes. 
É objeto de tópicos específicos das regras do voleibol e, por extensão, da nossa modalidade. 
Se bem escolhido o atleta líbero e, ainda mais, se bem utilizado, poderá se transformar em excelente ferramenta na tentativa de equiparar as ações de ataque e defesa.


Ações Envolvendo o Líbero

1 - O Líbero está autorizado a substituir qualquer jogador posicionado na linha de trás.
2 - Ele está restrito a atuar como um jogador na linha de trás e não está autorizado a completar um golpe de ataque de qualquer lugar (incluindo a quadra de jogo e zona livre) se, no momento do contato, a bola estiver MAIS ALTA do que o bordo superior da rede.
3 - Ele não pode sacar, bloquear ou tentar bloquear. (aqui há uma diferença fundamental com os jogadores de defesa, estes podem participar de um bloqueio TENTADO  e não de bloqueio EFETIVO. No bloqueio tentado o jogador não toca na bola, no bloqueio efetivo há o toque na bola.)
4 -  As trocas envolvendo o Líbero não são contadas como regulares. São ilimitadas.
5 - Deve haver um “rally” entre duas substituições de Líbero.
6 - O Líbero pode apenas ser trocado pelo jogador com quem ele trocou.
7 -  Trocas somente devem ocorrer enquanto a bola estiver fora de jogo e antes do apito para o saque.
8 - No começo de cada set, o Líbero não pode entrar na quadra até o segundo árbitro ter conferido a formação inicial.
9 -  Uma troca feita depois do apito para o saque, mas antes do golpe de saque, não deve ser rejeitada, mas deve ser objeto de aviso verbal depois do fim do rally.
Trocas tardias, posteriores ao apito, devem ser objeto de punição por retardamento.
10 -  O Líbero e o jogador com quem trocou só podem entrar ou sair da quadra pela linha lateral, em frente ao banco de sua equipe, entre a linha de ataque e a linha de fundo.

Apenas complementando, no voleibol adaptado à terceira idade, estando o líbero na zona de ataque (linha dos 3 metros) somente poderá enviar a bola para o outro lado da quadra em movimento realizado de baixo para cima e abaixo da linha do ombro.
Essa situação é a mesma que ocorre com os jogadores de defesa e o Líbero apenas pode ocupar as posições de defesa.

Fonte de pesquisa - regras do site da Confederação Brasileira de Voleibol - CBV