quinta-feira, 9 de março de 2017

nova temporada

Neste mês de março recomeçam as temporadas oficiais do voleibol adaptado e de outras modalidades destinadas à terceira idade.

Este reinício se dará dentro de uma nova realidade. Novas administrações municipais, novos rumos e prumos para as coisas definirão os gastos e verbas a nós disponibilizados.

Essa nova realidade e a contenção de despesas e cortes de custos farão, certamente, com que alguns dos chamados super times sejam descontinuados. Lembramos que em algumas cidades vários profissionais ligados às atividades voltadas para o idoso e, em especial, ao voleibol adaptado retornaram ao cargo de origem, normalmente na Educação, e as equipes carecem de comando técnico experiente. 

Essa situação remete a duas vertentes. Na primeira, haverá a diminuição da troca de experiências entre os atletas da cidade, ou equipe, com aqueles que chegam de fora trazendo uma grande bagagem de quadra, com técnicas e táticas. Na segunda, por sua vez, teremos cenário muito positivo, fazendo com que algumas equipes e treinadores tenham que se reinventar, garimpar novos talentos locais, reforçando o elenco com atletas da cidade.

Obviamente, o ideal seria termos um elenco de qualidade oriundo da localidade acrescido de atletas de fora para a devida troca de experiências, muita conversa. Sempre que houver esse balanceamento o voleibol adaptado ganha.

Vejamos o que efetivamente acontecerá, acompanhando as ligas regionais e as edições do JORI, que prometem.

saudações

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Quem é quem ??

Tomadas todas as mudanças nas regras do JORI, encaminhamos mensagens ao Funco Social de Solidariedade e à Secretaria de Esportes, questionando acerca da existência, ou não, de pareceres médicos ou técnicos referentes aos ricos existentes no ato de saltar constantemente para o idoso, como acontece em partidas nas quais o salto no ataque é livre.

O questionamento se devia às questões médicas, técnicas e legais, visto ser o JORI um competição oficial, criada, patrocinada e realizada por dois órgãos da administração estadual e, destarte, estando sujeitos a uma série de responsabilidades.

A mensagem enviada à Ouvidoria foi por eles encaminhada à SELJ, devidamente protocolada e com prazo para resposta. Até aí tudo em riba, sem problemas.

Ocorre que a resposta dada pelo Fundo Social foi, ao menos, inusitada. Diziam entender o nosso questionamento mas que as regras são de responsabilidade da SELJ, dado que o Fundo apenas promove os eventos JORI e JAI. 

Promover os Jogos, isso, por si só, demanda responsabilidades

Ora, o JORI foi criado pelo Fundo Social, a abertura (JORI /JAI) se dá na presença e comando da primeira dama, a função do Fundo Social é promover a melhoria da qualidade de vida e, por extensão, não permitir que as regras estipuladas gerem novos riscos ou potencializem riscos naturalmente existentes na faixa etária superior a 60 anos, público alvo dos eventos.

Ultimando, será que existe algum estudo que embase cientificamente essa alteração nas regras ou apenas foi definida com base no "ouvi dizer" ou atendendo a pedidos?

Quando o idoso estará no efetivo comando desses eventos ?

saudações

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Salto

O Regulamento do JORI, publicado em janeiro, traz algumas mudanças significativas nas regras do Voleibol Adaptado, como apenas um passo, saque fora da quadra para as meninas, liberação do salto para atacantes, abolição da obrigatoriedade das 3 trocas para o segundo set.

De todas, a que provocou maiores discussões foi a liberação do salto para os atacantes pois gerará uma série de incidentes, como:
- lesões nos membros inferiores;
- lesões em defensores, em função do significativo aumento da potência do arremesso;
- aumento da desigualdade entre ataque e defesa.

Assim, é esperada retificação do texto que aborde tal situação.

Outro assunto a discutir será a dificuldade de muitas atletas em sacar apenas fora das linhas da quadra, alguns técnicos já detectaram essa dificuldade, especialmente para as atletas mais idosas.

Vamos ver como é que fica tudo isso.

Saudações

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Regras

Dentre as modalidades disputadas no JORI, Voleibol Adaptado é aquela que sofreu maiores mudanças com relação ao esporte que lhe deu origem e a cada início de ano ocorre a mesma ladainha, a publicação das regras que, sempre, saem com uma série de senões, de pontos a esclarecer e geradores de interpretações dúbias.

Assim, se tomarmos como premissas que os idosos são os maiores interessados no assunto, o contato com o idoso se dá através dos professores das secretarias municipais de esportes e que as regras editadas acatadas pelas ligas independentes espalhadas por todo o Estado, temos que o processo para a definição de regras bem redigidas, claras e concisas, e que possam ser utilizadas por anos, poderia ser simplificado.

A SELJ entraria em contato com as ligas independentes de maior importância do Estado pedindo para que, em prazo razoável, cada uma delas apresente documentos que contemplem as mudanças tidas como devidas, correções do texto e assemelhados.

As ligas regionais, por sua vez, em contato direto com os técnicos elaboraria o documento regional que seria discutido numa reunião ampla para a definição das regras oficiais.

Obviamente, tal processo não pode ser feito de afogadilho, com o tempo urgindo, coisa que acontece desde sempre.

Saudaçôes