sábado, 27 de abril de 2019

JORI

Matéria postada no site www.selj.sp.gov.br 

A partir do mês de abril, os Jogos Regionais dos Idosos (JORI) são, inteiramente, de responsabilidade da Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo após o decreto assinado pelo governador João Doria e divulgado no Diário Oficial. Antes, as atividades eram supervisionadas pela Secretaria de Governo, por meio do Fundo Social de São Paulo.
O JORI é um campeonato estadual desenvolvido para incluir e valorizar a terceira idade com atividades esportivas, além de proporcionar saúde e bem estar aos idosos. Por cinco anos, a organização e coordenação foram supervisionadas pelo Fundo Social, envolvendo as Secretarias de Desenvolvimento Social, Educação e Saúde. Mas este ano, o governador Doria designou a transferência dessas atribuições à pasta, fundadora do evento em 1996.
Segundo Aildo Rodrigues, secretário de Esportes do Estado, reconquistar a coordenação dos Jogos Regionais dos Idosos é mais um grande passo desta gestão. “É primordial liderar o evento pela potência e credibilidade que possui no setor esportivo, além da importância que ele proporciona à melhor idade, público que merece mais atenção e respeito de todas as esferas”, diz secretário.
Com este passo, cabe à Secretaria de Esportes representar o Estado na celebração das práticas esportivas, mantendo o espírito dos jogos e respeitando a terceira idade: os principais protagonistas dessa competição.

É interessante observar que o Secretário de Esportes diz, textualmente sobre os idosos: "... público que merece mais atenção e respeito de todas as esferas".
E a própria Secretaria reconhece que somos os principais protagonistas dessa competição.
Então, tá.
Será que eles reconhecem que estava errado antes??

saudações


segunda-feira, 22 de abril de 2019

JORI

Vamos que vamos, o tempo não para.
Vamos em frente que atrás vem gente.

A definição da Secretaria de Esportes acerca de vínculos e correlatos, postada lá no LIVATI, nos traz alguns tópicos que são interessantes.

1 - A utilização do líbero, como novidade, será excelente ferramenta na busca do equilíbrio entre ataque e defesa. A eterna briga entre altinhos e baixinhos.
Em nosso entendimento a figura do líbero, no feminino e no masculino, veio como elemento que traz um acréscimo à qualidade técnica das partidas, mais rallys, pontos mais disputados.
O que ainda se apresenta como reticências, é que nem todas as equipes fazem uso do líbero, alguns técnicos e atletas ainda estão em adaptação.

2 - Sem o vínculo, como bem definiu a Secretaria, teremos os idosos livres, leves e soltos. Podem ir e vir, estar a jogar onde lhes aprouver, sem receios de liminares, denúncias, recursos e assemelhados.
O resultado de quadra será respeitado. Se existirem pendências e senões outros, isso deve ser resolvido ao longo do ano, com a apresentação de soluções a quem de direito.

3 - Assistimos a muitos jogos neste início de ano, o que temos, de forma clara, é que em algumas etapas as disputas apresentarão grande diferença de nível técnico entre as equipes mas, sempre há um, mas, eu outras etapas as disputas serão pegadas, muito parelhas.
Com isso tudo, ao menos em tese, o JAI 2019 promete, e muito em termos de técnica e emoção.
Quem viver verá.

4 - Um grande problema em todas as etapas será o salto. Tem atleta parecendo cabrito montês, de tanto que pula. Numa partida de 3 sets, tivemos um set inteiro de saltos marcados.
Assunto para correção nos treinamentos, dor de cabeça para os senhores técnicos

Saudações

domingo, 21 de abril de 2019

trabalho de base

Nossa modalidade deriva do volei tradicional, o indoor. Dele, de suas regras, talvez pudéssemos trazer, com as devidas adequações, algumas normas.

Na Superliga, da CBV, temos 3 séries, a Superliga, a Superliga B e a Superliga C, com um sistema de acesso e descenso bastante peculiar.

Assim, o Regulamento da Superliga 2018 - 2019, agora em fase final, traz no artigo 32, parágrafo 1, inciso I:

"§1º- Clubes que vierem a ser CLASSIFICADOS na SUPERLIGA SÉRIE “C” para a SUPERLIGA SÉRIE “B”, deverão manter em sua equipe para disputar a Superliga Série “B”, 80% (oitenta por cento) do seu elenco que foi relacionado na súmula de seus jogos da Superliga Série “C”.
I- Os atletas constantes desses 80% (oitenta por cento) do clube classificado para a Superliga Masculina e Feminina Série “B”, não poderão atuar/jogar por outro clube na Superliga Série “B” e nem na Superliga 2018/2019."

De forma prática, temos a criação de vínculo de dois sentidos, dos clubes com os atletas e dos atletas com o clubes, biunívoco.

Notamos que a referência é o relacionamento em súmula, não importando se houve entrada em quadra e, de outra parte, o atleta não pode trocar de clube.

Talvez, no condicional, essa medida pode apresentar o embasamento para o fim das discussões a cada início de ano, a equipe inscreve 12 (doze) atletas e deve manter 9 (nove) deles, ao menos, para o ano seguinte.

Obviamente, tudo deve passar por uma série de filtros, observações legais, termos jurídicos mas sempre é uma ideia.

Temos, também, que a medida protege o trabalho de base, vez que as revelações do esporte acontecem nas categorias de base, assim há a proteção do investimento financeiro.

saudações

sexta-feira, 19 de abril de 2019

QUESTÕES



As etapas do JORI 2019, terão início em 11 dias, as competições do Voleibol Adaptado prometem ser muito pegadas. Isso é bom para o nível técnico da modalidade, que continue sempre em alta.

Ao que parece, não teremos o fantasma da figura “vinculo” a rondar a competição, o que acontecer em quadra ali ficará, resultados serão respeitados. As ameaças ficam “Ad kalendas græcas, isso também é muito bom, há a necessidade da utilização de ferramentas adequadas se quiserem coibir certas condutas, condutas essas aceitas por alguns e execradas por outros, questão de pontos de vista. Quem lembra “... o que dá para rir dá para chorar, questão de peso e medida... “.

Mas ... sempre há um, mas, algumas coisas fogem de nosso parco entendimento e elas surgem sempre que lemos o regulamento da Superliga da CBV e o Estatuto da CBV, ambas do chamado voleibol tradicional. Lemos e relemos, voltamos a ler e a reler e as dúvidas persistem.

Ao consultarmos o site do antigo Ministério do Esporte, hoje uma pasta da Educação, esses questionamentos se tornam ainda maiores, já fizemos as perguntas por algumas vezes, as respostas soam vazias, como se não “dessem liga” com os textos aprovados.

Mas .... sempre há um, mas, o idoso quer jogar, quer se divertir e isso também é muito bom.

Deixemos as coisas correrem e, talvez, tudo se ajeite a contento, afinal uma novidade é importante: o uso político e eleitoreiro das aberturas de cada etapa parece que será diminuído.

Saudações

quarta-feira, 17 de abril de 2019

TREINAMENTO

O treinamento traz uma série de ganhos. Nele podem ser aprimorados os fundamentos, as posturas, movimentações, trocas de posições, trabalho individual e trabalho conjunto.
Não são raras as vezes em que temos uma equipe em quadra, embora recheada de valores individuais muito bons, não funciona. Os atletas não vivenciam treinos e aí o cenário fica difícil.
De outra parte, o que se observa é que muitos erros não são corrigidos onde o deveriam ser, nos treinamentos, posturas inadequadas, movimentação inadequada e pulos dos atacantes.
Esses são fundamentos a aprimorar nos treinamentos, ali é que se pode errar, inovar, buscar novas soluções. Visualizar uma nova jogada, sua dinâmica, etapas, tempos de movimentação e como aplicar, ou seja, como realizar o que foi projetado.
No jogo, cada erro é um ponto para o adversário, nossos sets não são longos, 3 erros equivalem a 20 % da pontuação.
Também se observa a falta de visão de jogo, não o posicionamento em quadra mas, sim, o desenvolvimento futuro da partida em sua dinâmica.
Exemplificamos, assistimos a uma partida pegada, uma das equipes tinha defesa superior e atacante de menor potencial. Seu primeiro atacante chegou à rede e equilibrou a pontuação, passaram à frente. A defesa levando vantagem sobre o ataque adversário.
Hora de um saque tático, balanceado, mas o nosso herói sacador resolveu dar uma porrada e .... ponto para o adversário, partida empatada e, ainda pior, trouxe o atacante adversário para a rede.
Resultado, perderam a partida.
Essa disciplina tática deve ser acertada, lapidada, nos treinamentos, alguém deve ter o cuidado de orientar os atletas em quadra e, mais, deve ser ouvido.
Algo a se pensar.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

PERGUNTAS E RESPOSTAS

     Vamos contraditar um ditado dos "tugas", nossa origem, que diz: 
"quem sabe a resposta não faz a pergunta".
     De nossa parte, a denominação adotada, seja Minobol, Voleibol Adaptado ou outra, há a necessidade de ordenamento, como sempre dissemos.

1 - Qual o objetivo da nossa modalidade?
     Fundamentalmente, a origem da nossa modalidade acha-se calcada na busca pela melhoria da qualidade de vida. 
     Trabalhos acadêmicos atestam que a prática da modalidade afetam sobremaneira, de forma positiva, vários marcadores relacionados à qualidade de vida do idoso.

2 - A competição faz parte desse objetivo?
     A prática, seja como competição ou como lazer, traz muitos ganhos. 
     Apenas entendemos que a competição deva ser muito bem equacionada.

3 - Em que sentido
     No sentido de termos uma disputa mais justa, em função dos vários parâmetros envolvidos, como atletas ex-profissionais, atletas que nunca praticaram nenhum desporto, equilíbrio entre ataque e defesa.
    Em nosso entendimento, muito mais que o ponto conquistado no sistema recepção de saque, passe para o atacante e "porrada", vale o ponto em que houve rally, ataques e defesas.
    Ainda mais, em nosso entendimento, é muito mais prazeroso participar de uma partida com contagens apertadas, seja como atleta, técnico ou platéia

4 - E o cenário da nossa modalidade?
     Aí a coisa fica complicada, estranha, há descaso por quem pode definir um ordenamento em termos de regras, normas, etc ... Falta bom senso, bastando para tal o silêncio acerca do tal do "vínculo".
    De outra parte, a postura de alguns atletas também em nada ajuda.

5 - E o tal do vínculo?
     Figura esdrúxula, não se pode estar a comparar alhos e bugalhos, laranjas e maçãs. Como diria a sabedoria popular, "uma coisa é uma coisa, outra cousa é outra cousa".
     Em nosso entendimento, o silêncio adotado apenas traz malefícios para a nossa modalidade, no tocante às ligas, equipes e atletas.
     Se o objetivo do vínculo foi o de forçar o trabalho de base, cabe o questionamento, como fazer o tal trabalho de base? Apenas lembramos que a clientela é totalmente constituída por idosos.

     Nossa modalidade está em franco crescimento, em fase de desenvolvimento e, destarte, necessita de um mínimo de ordenamento, bom senso e boa vontade.
     Por estar nessa fase de estruturação, nada é definitivo, não há reconhecimento como modalidade, não há homologação por quem de direito e não se pode estar a equiparar as nossas confederações, qualquer uma delas às Confederações efetivamente instaladas, como a CBF, CBV, CBB, CBAt, e outras dessa sopa de letrinhas, todas relacionadas a modalidades reconhecidas como desporto e devidamente homologadas.
    Nossa modalidade ainda tem um longo caminho a percorrer para chegar lá. 
    Em nosso entendimento, um dos problemas é que os responsáveis por decisões não vivenciam o cotidiano do idoso, não conhecem as dificuldades enfrentadas pelos atletas e pelos profissionais que labutam nessa área.
   Se conhecessem, ou vivenciassem, quase que certamente o cenário seria outro.


   Saudações
     

sábado, 6 de abril de 2019

regras

Os eventos de nossa modalidade são disputados com uma das 3 regras distintas, abaixo elencaremos algumas das diferenças entre elas.

- JORI, líbero, cinco segundos de posse de bola, sets de 15 pontos podendo chegar a 17  pontos, ao menos um pé no chão para o atacante na zona de ataque;

- MINOBOL, dois líberos, cinco segundos de posse de bola, sets de 15 pontos podendo chegar a 17 pontos, tolerado o impulso natural do corpo do atacante na zona de ataque;

- CBVA ou Superliga, um líbero, oito segundos de posse de bola, sets de 15 pontos podendo chegar a 21 pontos, ao menos um pé no chão para o atacante na zona de ataque.

A questão é muito simples, alguns gostam do Minobol, outros do JORI, outros mais da CBVA. Questão de escolha, simples assim.

Se o atleta não gosta de determinada regra basta não disputar o evento que seja regido por essa, ou aquela, determinada regra.

O que precisa ter um basta é o mimimi, chorumelas, reclamações que a nada levam. O sistema está aí, precisa ser mudado mas ... sempre há um mas, para que isso aconteça é necessário BV e BS.

BV e BS ??   Bom senso e boa vontade, ou melhor, muito de bom senso e muito de boa vontade e isso está longe, muito longe de acontecer.

saudações