quinta-feira, 11 de abril de 2019

PERGUNTAS E RESPOSTAS

     Vamos contraditar um ditado dos "tugas", nossa origem, que diz: 
"quem sabe a resposta não faz a pergunta".
     De nossa parte, a denominação adotada, seja Minobol, Voleibol Adaptado ou outra, há a necessidade de ordenamento, como sempre dissemos.

1 - Qual o objetivo da nossa modalidade?
     Fundamentalmente, a origem da nossa modalidade acha-se calcada na busca pela melhoria da qualidade de vida. 
     Trabalhos acadêmicos atestam que a prática da modalidade afetam sobremaneira, de forma positiva, vários marcadores relacionados à qualidade de vida do idoso.

2 - A competição faz parte desse objetivo?
     A prática, seja como competição ou como lazer, traz muitos ganhos. 
     Apenas entendemos que a competição deva ser muito bem equacionada.

3 - Em que sentido
     No sentido de termos uma disputa mais justa, em função dos vários parâmetros envolvidos, como atletas ex-profissionais, atletas que nunca praticaram nenhum desporto, equilíbrio entre ataque e defesa.
    Em nosso entendimento, muito mais que o ponto conquistado no sistema recepção de saque, passe para o atacante e "porrada", vale o ponto em que houve rally, ataques e defesas.
    Ainda mais, em nosso entendimento, é muito mais prazeroso participar de uma partida com contagens apertadas, seja como atleta, técnico ou platéia

4 - E o cenário da nossa modalidade?
     Aí a coisa fica complicada, estranha, há descaso por quem pode definir um ordenamento em termos de regras, normas, etc ... Falta bom senso, bastando para tal o silêncio acerca do tal do "vínculo".
    De outra parte, a postura de alguns atletas também em nada ajuda.

5 - E o tal do vínculo?
     Figura esdrúxula, não se pode estar a comparar alhos e bugalhos, laranjas e maçãs. Como diria a sabedoria popular, "uma coisa é uma coisa, outra cousa é outra cousa".
     Em nosso entendimento, o silêncio adotado apenas traz malefícios para a nossa modalidade, no tocante às ligas, equipes e atletas.
     Se o objetivo do vínculo foi o de forçar o trabalho de base, cabe o questionamento, como fazer o tal trabalho de base? Apenas lembramos que a clientela é totalmente constituída por idosos.

     Nossa modalidade está em franco crescimento, em fase de desenvolvimento e, destarte, necessita de um mínimo de ordenamento, bom senso e boa vontade.
     Por estar nessa fase de estruturação, nada é definitivo, não há reconhecimento como modalidade, não há homologação por quem de direito e não se pode estar a equiparar as nossas confederações, qualquer uma delas às Confederações efetivamente instaladas, como a CBF, CBV, CBB, CBAt, e outras dessa sopa de letrinhas, todas relacionadas a modalidades reconhecidas como desporto e devidamente homologadas.
    Nossa modalidade ainda tem um longo caminho a percorrer para chegar lá. 
    Em nosso entendimento, um dos problemas é que os responsáveis por decisões não vivenciam o cotidiano do idoso, não conhecem as dificuldades enfrentadas pelos atletas e pelos profissionais que labutam nessa área.
   Se conhecessem, ou vivenciassem, quase que certamente o cenário seria outro.


   Saudações
     

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