Neste mês de março recomeçam as temporadas oficiais do voleibol adaptado e de outras modalidades destinadas à terceira idade.
Este reinício se dará dentro de uma nova realidade. Novas administrações municipais, novos rumos e prumos para as coisas definirão os gastos e verbas a nós disponibilizados.
Essa nova realidade e a contenção de despesas e cortes de custos farão, certamente, com que alguns dos chamados super times sejam descontinuados. Lembramos que em algumas cidades vários profissionais ligados às atividades voltadas para o idoso e, em especial, ao voleibol adaptado retornaram ao cargo de origem, normalmente na Educação, e as equipes carecem de comando técnico experiente.
Essa situação remete a duas vertentes. Na primeira, haverá a diminuição da troca de experiências entre os atletas da cidade, ou equipe, com aqueles que chegam de fora trazendo uma grande bagagem de quadra, com técnicas e táticas. Na segunda, por sua vez, teremos cenário muito positivo, fazendo com que algumas equipes e treinadores tenham que se reinventar, garimpar novos talentos locais, reforçando o elenco com atletas da cidade.
Obviamente, o ideal seria termos um elenco de qualidade oriundo da localidade acrescido de atletas de fora para a devida troca de experiências, muita conversa. Sempre que houver esse balanceamento o voleibol adaptado ganha.
Vejamos o que efetivamente acontecerá, acompanhando as ligas regionais e as edições do JORI, que prometem.
saudações