Só que não.
É muito
fácil jogar bem o voleibol adaptado. Só que não.
As regras
são simples, pouco mais de 20 artigos, é prazeroso praticar mas as facilidades
começam e aí terminam.
Poucos atletas conhecem as regras do voleibol adaptado. Elas
são poucas, em termos, pois na realidade aquilo que é divulgado como a
totalidade das regras é, simplesmente, o conjunto das exceções, das diferenças
entre o voleibol tradicional, indoor, e o nosso voleibol. E aí a porca começa a
torcer o rabo, pois para praticarmos bem um esporte e em competições, devemos
conhecer as regras que regem o esporte. Certo e sabido.
Destarte, o que se vê nos jogos é a materialização do
desconhecimento. Reclamações e discussões sem quaisquer embasamentos técnicos.
No JORI chegamos a ver absurdos, erros crassos cometidos por atletas e por técnicos.
De outra parte, a competitividade exacerbada, a necessidade de
obtenção de resultados, entenda-se, vitórias fazem com que, pouco a pouco, o
voleibol adaptado à terceira idade vá perdendo um pouco do romantismo, das
origens, quando a preocupação mais efetiva era a prática de esporte como forma
de ganho em qualidade de vida.
Enfim, o atual estágio do nosso esporte ainda propicia muita
coisa boa, interessante, a mistura das torcidas, o congraçamento.
saudações