sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Só que não

Só que não.

É muito fácil jogar bem o voleibol adaptado. Só que não.
As regras são simples, pouco mais de 20 artigos, é prazeroso praticar mas as facilidades começam e aí terminam.

Poucos atletas conhecem as regras do voleibol adaptado. Elas são poucas, em termos, pois na realidade aquilo que é divulgado como a totalidade das regras é, simplesmente, o conjunto das exceções, das diferenças entre o voleibol tradicional, indoor, e o nosso voleibol. E aí a porca começa a torcer o rabo, pois para praticarmos bem um esporte e em competições, devemos conhecer as regras que regem o esporte. Certo e sabido.

Destarte, o que se vê nos jogos é a materialização do desconhecimento. Reclamações e discussões sem quaisquer embasamentos técnicos. No JORI chegamos a ver absurdos, erros crassos cometidos por atletas e por técnicos.

De outra parte, a competitividade exacerbada, a necessidade de obtenção de resultados, entenda-se, vitórias fazem com que, pouco a pouco, o voleibol adaptado à terceira idade vá perdendo um pouco do romantismo, das origens, quando a preocupação mais efetiva era a prática de esporte como forma de ganho em qualidade de vida.

Enfim, o atual estágio do nosso esporte ainda propicia muita coisa boa, interessante, a mistura das torcidas, o congraçamento.


saudações