quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

CONJUNTO

Nós comungamos alguns princípios que consideramos válidos e atuais. Essa é a nossa opinião e modo de visualizar a nossa modalidade.
No trabalho voluntário desenvolvido no GECV que iria terminar em 2018 mas que teima em voltar para 2019, temos alguns parâmetros que servem de norte para o trabalho.
1 – nossos parceiros e parceiras no projeto são livres para jogar por qualquer equipe, quando recebemos algum convite ele é colocado em discussão pelo grupo, sem nossa interveniência. Apenas pedimos preferência com relação a compromissos assumidos, como amistosos e viagens, como para Ilhabela.
Respeitamos os direitos individuais de cada um e de todos.
2 – Competitividade sim, mas não a qualquer preço, nosso objetivo maior é o congraçamento e entendemos que a nossa modalidade, seja Minobol ou voleibol adaptado, deva ser fonte de ganho de qualidade de vida, celebração à vida. Competir tendo como único resultado aceitável a vitória, foge do nosso entendimento.
3 – Aguerrimento tem por sinônimo combatividade, tenacidade, determinação. Não tem, e nunca terá, o significado de agressividade, isso deve ficar fora da quadra.
Somos ADVERSÁRIOS apenas dentro de quadra, cada qual busca o melhor para sua equipe, fora de quadra somos companheiros. Palavrões são perfeitamente dispensáveis.
Reclame consigo, olhe para o céu, SÓ NÃO CHUTE A BOLA DE VOLEIBOL!!!
4 – Companheirismo, respeito e cumplicidade dentro de quadra podem parecer sonho mas são viáveis e se consegue obter.
5 – Nossa modalidade é um esporte de conjunto, ninguém ganha sozinho uma partida, um bom atacante sempre necessita de uma boa defesa, bem postada, que retome a posse de bola e o passe seja perfeito. Simples assim.
Todos esses valores temos reunidos em um grupo, o Grupo Esporte Com Vivência – GECV, grupo autônomo, sem qualquer vínculo com clubes ou prefeituras, que banca todas as despesas com aluguel de quadra, transporte, taxas, hospedagem e assemelhados. Cada qual é responsável pela sua parcela no bolo.
Não chamamos de guerreiras ou guerreiros, somos apenas parceiros que buscam encontrar o melhor do esporte e da convivência com vivência da terceira idade. Em nosso grupo temos 7 casais e mais dois maridos que começam a dar os primeiros passos na modalidade.
O segredo?? Não existe segredo, apenas o grupo conseguiu juntar peças que são excelentes individualmente e que se completam coletivamente, assim temos duas equipes femininas muito boas e uma equipe masculina que teima se remontar.
É muito prazeroso e gratificante reunir, depois de um jogo, o grupo para jogar conversa fora, rir de nós mesmos, passar horas de descontração, esquecendo um pouco a sisudez do cotidiano. Valorizamos isso.
Simples assim também.
Querem nos conhecer?? Entrem em contato
Saudações a todos e Feliz Natal

domingo, 16 de dezembro de 2018

SOCIAL OU COMPETITIVO??



O voleibol adaptado à terceira idade social e o competitivo têm objetivos diversos, sendo ambas as formas válidas e de grande valia no ganho de qualidade de vida.
Todavia, é inerente ao ser humano a competição e não se pode estar cá a questionar isso, o que se pede é que as competições tenham equilíbrio de forças para que o cidadão que não foi atleta possa participar efetivamente de disputas.
A forma de se conseguir isso seria, então, a proibição de grandes equipes ou da competição em alto nível?? De forma alguma, tais competições sempre agregam valores no tocante à técnica e à tática, se bem que a tática, ultimamente, pouco de novo apresentou.
As grandes equipes devem se enfrentar em competições de nível equivalente à qualidade delas, enquanto as equipes medianas deveriam dispor de competições de nível mediano, que propiciasse a oportunidade para aquelas equipes de menor nível.
Teríamos “mais jogo”, contagens mais próximas. Uma partida que finde em contagem 15 x 0 ou 15 x 3, o que pode acrescentar aos participantes além do desânimo dos derrotados em quadra? Partidas entre equipes medianas proporcionariam evolução de ambas através da observação, da discussão de falhas, sejam elas táticas, técnicas, de posicionamento ou, até, na escalação.
Isso pode ser obtido através de competições regionais ou da criação de séries ou níveis ao, até mesmo, de classificação em apartado, por meio de um ranking.
Da mesma forma que não é justo e legal criar-se impedimentos para a participação dos jogadores de alto nível, principalmente aqueles que foram atletas na juventude e na idade adulta, não se pode tolher a possibilidade de um cidadão mediano, que não foi atleta, participar de competições e usufruir os ganhos de tal.
Papel importante cabe aos professores para ter o discernimento devido para a classificação técnica da equipe por eles treinadas. Os atletas que normalmente não são relacionados poderiam participar desses eventos.
Saudações

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Freud explica?

Nossa modalidade se apresenta como um profícuo campo para pesquisas acadêmicas em várias áreas do saber como a saúde, a sociologia, psiquiatria e a psicologia, em função da grande gama de padrões comportamentais que se apresentam nas quadras.
Discutir esses padrões é assunto para experts, podemos apenas explorar alguns deles, numa análise bem rasa, como leigos.
O ser humano costuma desviar o foco de si para outro, buscando justificar uma falha pessoal, como se sentisse violado pelo sucesso do oponente.
Esse comportamento, embora comum, não coaduna com as bases dos padrões da competitividade esportiva. 
Assim, é comum ouvirmos, ganharam de nós pois não estávamos completos ... Como se o outro time fosse responsável pelas ausências.
Joguei a bola para fora pois a rede está alta... Passa-se novamente a régua e a rede está na altura.
Tomei ponto de saque pois a luz veio no meu rosto .... Ou seria por ter sido a saque bem executado.
Não consigo pontuar pois a(o) atacante oponente salta .... Exatamente, ela(ele) salta para bloquear.
Eu não saltei, o árbitro que viu errado ou me persegue ... Então tá, os árbitros fazem listinha de quem ele vai perseguir.
Eu não toquei na rede ou na bola, o árbitro errou. Boa parte dos toques na rede ou em bloqueios parciais não são sentidos em função da tensão do momento, da concentração, adrenalina, etc ....
A irracionalidade está mais presente do que o desejável, em função das tensões individuais, em função dos objetivos traçados, alguns querem o sucesso cada vez mais rápido, imediato. Felicidade já, ainda que momentânea.
A felicidade, quer seja na nossa modalidade ou em termos de vida, passa pelo controle de pensamentos, pela racionalidade.
Para isso precisamos atentar para as nossas escolhas, pela busca constante de objetivos a longo prazo.
Ultimando, na nossa modalidade não há o empate, apenas uma das equipes sairá vitoriosa. Regras da competição, então, se assim for, devemos buscar o objetivo de fazer o melhor que pudermos para vencer, sabedores que a derrota também é uma das opções, apesar de não desejável.
De outra parte, a vitória do oponente não pode se constituir em origem de ferimentos da alma.
Saudações

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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

BLOQUEIO

O bloqueio é um fundamento técnico que está sempre em desvantagem com relação ao ataque e, destarte, passou por alterações ao longo das últimas décadas, sendo liberado primeiramente o bloqueio duplo e, ao depois, o bloqueio triplo.Por motivos óbvios, em nossa modalidade o bloqueio será sempre simples, vez que o duplo ou o triplo abre enormes espaços que seriam explorados pelo atacante adversário.
A ação do bloqueio ocorre sempre junto á rede e acima do bordo superior da mesma, tendo por objetivo impedir o ataque adversário.
Num bloqueio eficiente, a posse da bola poderá ser retomada ou, ainda, retornar à quadra adversária, podendo ocorrer o ponto a favor da defesa.
Assim, o bloqueio tem fundamentação técnica de defesa mas pode se transformar em ferramenta de ataque, muito eficiente.
Da ação de bloqueio podem resultar:
- bloqueio efetivo, quando o ataque adversário é interceptado, ou seja a bola bate no bloqueio podendo ir para fora, ser recuperada ou voltar à quadra adversária. De forma simples, a defesa toca na bola lançada pelo ataque adversário;
- bloqueio tentado, quando não há êxito em interceptar a bola, a defesa não toca na bola lançada pelo atacante adversário.
Assim, em nossa modalidade:
- os ocupantes das posições de ataque (pos. 2, 3 e 4) podem participar do bloqueio tentado ou efetivo;
- os ocupantes das posições de defesa, 1, 5 e 6) podem participar apenas do bloqueio tentado;
- o líbero não pode participar de qualquer bloqueio, seja tentado ou efetivo.
O saque não pode ser bloqueado, a bola deve ser recebida, sempre, abaixo da linha do bordo superior da rede.

REGRAS OFICIAIS

14.1 BLOQUEAR 
14.1.1 Bloquear é a ação dos jogadores próximos à rede para interceptar a bola vinda do adversário estendendo-se mais alto que o bordo superior da rede, sem importar a altura do contato com a bola. Somente aos jogadores da linha de frente é permitido completar um bloqueio, mas no momento do contato com a bola, parte do corpo deve estar mais alta do que o topo da rede. 
14.1.2 Tentativa de bloqueio: Uma tentativa de bloqueio é a ação de bloquear sem tocar a bola. 
14.1.3 Bloqueio efetivo: Um bloqueio é efetivo quando a bola é tocada por um bloqueador 
14.1.4 Bloqueio coletivo: Um bloqueio coletivo é executado por dois ou três jogadores próximos entre si e é efetivo quando um deles toca a bola.

14.5 BLOQUEANDO O SAQUE 
Bloquear um saque adversário é proibido. 

Saudações

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