O voleibol
adaptado à terceira idade social e o competitivo têm objetivos diversos, sendo
ambas as formas válidas e de grande valia no ganho de qualidade de vida.
Todavia, é
inerente ao ser humano a competição e não se pode estar cá a questionar isso, o
que se pede é que as competições tenham equilíbrio de forças para que o cidadão
que não foi atleta possa participar efetivamente de disputas.
A forma de
se conseguir isso seria, então, a proibição de grandes equipes ou da competição
em alto nível?? De forma alguma, tais competições sempre agregam valores no
tocante à técnica e à tática, se bem que a tática, ultimamente, pouco de novo
apresentou.
As grandes
equipes devem se enfrentar em competições de nível equivalente à qualidade
delas, enquanto as equipes medianas deveriam dispor de competições de nível
mediano, que propiciasse a oportunidade para aquelas equipes de menor nível.
Teríamos
“mais jogo”, contagens mais próximas. Uma partida que finde em contagem 15 x 0
ou 15 x 3, o que pode acrescentar aos participantes além do desânimo dos
derrotados em quadra? Partidas entre equipes medianas proporcionariam evolução
de ambas através da observação, da discussão de falhas, sejam elas táticas,
técnicas, de posicionamento ou, até, na escalação.
Isso pode
ser obtido através de competições regionais ou da criação de séries ou níveis
ao, até mesmo, de classificação em apartado, por meio de um ranking.
Da mesma
forma que não é justo e legal criar-se impedimentos para a participação dos
jogadores de alto nível, principalmente aqueles que foram atletas na juventude
e na idade adulta, não se pode tolher a possibilidade de um cidadão mediano,
que não foi atleta, participar de competições e usufruir os ganhos de tal.
Papel
importante cabe aos professores para ter o discernimento devido para a
classificação técnica da equipe por eles treinadas. Os atletas que normalmente
não são relacionados poderiam participar desses eventos.
Saudações
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