Social
x Competição
Muitos defendem a divisão da
modalidade em dois segmentos, um dito social e outro dito competitivo.
Particularmente entendemos ser
a sugestão inviável tecnicamente por dois fatores:
- é excludente e vai na
contramão da própria definição de social pois fica implícito tratar-se de uma
atividade de lazer, sem fulcro competitivo;
- o segmento competitivo pode,
e deveria, ser melhor estudado e estruturado de forma a abrigar toda a gama de
jogadores.
Isso pode ser obtido com a
criação de faixas, ou séries, nas quais a competição se daria com equipes que
se equiparassem. Jogos parelhos tornam o resultado, vitória ou derrota, algo
que se dá em consequência do somatório de acertos e erros, não havendo equipe
que entrasse em quadra previamente derrotada pela abissal diferença de
qualidade técnica e tática.
Aqui vale lembrar que
recentemente tivemos competições “de um time só”, nas quais sabia-se de antemão
qual equipe seria a vencedora ao final, tamanha a disparidade de forças.
Também seria o momento de
discutirmos as mudanças que se fazem devidas na regra original, todavia essa
discussão deve ter por égide tornar a competição mais parelha na eterna
discussão ataque x defesa. Aqui apenas lembramos que o voleibol indoor passou
por alterações nas regras visando esse equilíbrio, bastando para tal simples
vista d´olhos sobre a evolução do bloqueio e a criação da figura do líbero,
eminentemente defensiva, entre outras.
Destarte, temos que a
modalidade atravessa um período diferenciado, não diríamos negro, o
cancelamento do JOMI 2020 é um exemplo. Todavia, desse período poderemos ter
ideias e iniciativas que mudem o rumo e o prumo do voleibol adaptado,
contemplando efetivamente o idoso comum do povo, aquele que contribuiu, e
contribui, socialmente por décadas e que tem direitos e prerrogativas previstas
em documentos legais.
De forma simples e objetiva,
inclusão é a palavra de ordem.
saudações
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