quinta-feira, 7 de maio de 2020

Social x Competição


Social x Competição

Muitos defendem a divisão da modalidade em dois segmentos, um dito social e outro dito competitivo.
Particularmente entendemos ser a sugestão inviável tecnicamente por dois fatores:
- é excludente e vai na contramão da própria definição de social pois fica implícito tratar-se de uma atividade de lazer, sem fulcro competitivo;
- o segmento competitivo pode, e deveria, ser melhor estudado e estruturado de forma a abrigar toda a gama de jogadores.
Isso pode ser obtido com a criação de faixas, ou séries, nas quais a competição se daria com equipes que se equiparassem. Jogos parelhos tornam o resultado, vitória ou derrota, algo que se dá em consequência do somatório de acertos e erros, não havendo equipe que entrasse em quadra previamente derrotada pela abissal diferença de qualidade técnica e tática.
Aqui vale lembrar que recentemente tivemos competições “de um time só”, nas quais sabia-se de antemão qual equipe seria a vencedora ao final, tamanha a disparidade de forças.
Também seria o momento de discutirmos as mudanças que se fazem devidas na regra original, todavia essa discussão deve ter por égide tornar a competição mais parelha na eterna discussão ataque x defesa. Aqui apenas lembramos que o voleibol indoor passou por alterações nas regras visando esse equilíbrio, bastando para tal simples vista d´olhos sobre a evolução do bloqueio e a criação da figura do líbero, eminentemente defensiva, entre outras.
Destarte, temos que a modalidade atravessa um período diferenciado, não diríamos negro, o cancelamento do JOMI 2020 é um exemplo. Todavia, desse período poderemos ter ideias e iniciativas que mudem o rumo e o prumo do voleibol adaptado, contemplando efetivamente o idoso comum do povo, aquele que contribuiu, e contribui, socialmente por décadas e que tem direitos e prerrogativas previstas em documentos legais.
De forma simples e objetiva, inclusão é a palavra de ordem.
saudações

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