O
idoso, no Brasil e na maioria do mundo, vive em função de paradigmas.
Paradigmas
são modelos a seguir, comportamentos padrões para determinadas situações.
Assim,
boa parte dos idosos, chegando à aposentadoria, passa a seguir os paradigmas criados
e difundidos desde a metade do século passado.
Ocorre
que nos anos 1950, a expectativa de vida não chegava aos 50 anos de idade e,
talvez, seja esse o único paradigma rompido, hoje os velhinhos teimam em viver
75, 80 anos.
Um
paradigma que deveria ser quebrado, o do conhecimento do idoso acerca de sua
situação e posição no sistema social. Hoje somos mais de 30.000.000, isso
mesmo, TRINTA MILHÕES de idosos, população superior à de muitos países.
O
número de idosos supera a de crianças entre 0 e 12 anos e, em seis anos teremos
mais idosos que crianças e adolescentes entre 0 e 12 anos.
O
grande diferencial é que os menores, em termos eleitorais, não representam peso
e nós, os idosos, representamos grande força eleitoral. Nós VOTAMOS, podendo
definir uma eleição como a que se aproxima. Em toda e qualquer cidade o número
de idosos é suficiente para eleger vereadores e pesar significativamente na
eleição do prefeito.
Assim,
sazonalmente, a cada quatro, anos renascem das tumbas os zumbis candidatos,
gostam de dar tapinhas nas costas, palavras doces decoradas, promessas
pasteurizadas, as mesmas da eleição passada. Eles se alimentam de nossos votos
e nós, democraticamente, a eles ofertamos o precioso fruto, o voto.
Podemos
mudar essa situação?
Certamente,
mas para isso há a necessidade básica do idoso começar a quebrar paradigmas,
pensar antes de votar, pesquisar as obras e atos de cada candidato voltados
especificamente para os idosos.
Esse
paradigma é difícil de ser derrubado, infelizmente.
Alguém
já foi cercado por um zumbi candidato? A temporada começou.
Saudações
livatianas
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