Dois meses de treinos com a pressão das bolas em 1,5 psi ("libras"), observações nos treinos das meninas e dos meninos nos deram alguns elementos de certeza.
A dinâmica do jogo não sofreu grandes alterações, a bola ficou mais lenta e mais deformável. A adaptação é mais fácil para os atacantes, que podem segurar a bola com maior firmeza.
No tocante aos defensores, há a necessidade de adaptação mais longa, especialmente para os que "batem", ou dão tapas na bola, pois a bola sobe menos e dificulta a recuperação por um segundo defensor.
O encaixe da bola, nas ações em que ela vem de um ataque muito forte é menos lesiva, causa menos lesões mas é apresenta maior dificuldade por alterar o tempo de bola, ela deforma mais contra o peito.
O rally, nas partidas das meninas se apresentam em maior número, aumentaram as recuperações de bola e há maior dinâmica.
Com relação aos treinos femininos, nas próximas postagens apresentaremos algumas dicas de desenvolvimento.
saudações
Pratico vôlei adaptado na cidade de Andradina e tenho notado um aumento de contusões nas pontas dos dedos, isso devido a "bola murcha". Acho que a bola deve ser adaptada para os praticantes deste esporte e não apenas murcha-la. Já jogaram futebol ou basquete com bola murcha? Não dá.
ResponderExcluirSaudações. Euvaldo Alencar Soeiro.
dá.
EUVALDO,
Excluira bola com maior pressão, em tese, seria a que favoreceria o surgimento das lesões nas pontas dos dedos.
Ocorre que tenho notado que os atacantes se adaptaram melhor à nova pressão e conseguem segurar melhor a bola, ter melhor "pegada" e os ataques saem com maior velocidade e o comportamento da bola com menor pressão, em função da alteração da resistência do ar, muda e isso está a dificultar a ação dos defensores.
O exercício de saques e ataque contra defesa, fazendo comque os defensores atentem para as mudanças do comportamento da bola podems ervir para facilitar a vida dos defensores.
saudações