sábado, 28 de fevereiro de 2015

ESPORTE NA TERCEIRA IDADE

Parafraseando Euclides da Cunha, o idoso é, acima de tudo, um forte. A pessoa idosa que ainda pratica esporte é mais forte ainda.

O esporte, a competição exige que limites sejam vencidos e isso torna o idoso mais forte. Forte, pois após contribuir para a sociedade durante uma vida e de se ver dentro de uma sociedade que não se preparou para a atual população de idosos, sem a qualidade de vida que lhe é direito pela legislação, o idoso se predispõe a praticar um esporte.

Forte, pois aquele que é dotado de um mínimo de percepção percebe que, em boa parte dos casos, somos apenas joguetes nas mãos de pessoas que não conhecem ou não querem conhecer a realidade do idoso. Assim, o esforço dos idosos não é devidamente valorizado e, por extensão, o mesmo acontece com os profissionais de Educação Física que conosco trabalham.

Esporte na Terceira Idade não é brincadeira de “passa anel”, exige respeito, conhecimento, especialização. O segmento, como nicho de trabalho, é muito importante e muitos acadêmicos desenvolvem trabalhos, dentro do rigor científico, buscando elencar os ganhos, considerados os parâmetros de qualidade de vida, que a prática esportiva traz para a Terceira Idade.

Apenas uma citação, de um trabalho muito interessante, ela está na página principal de nosso site :
"Algumas atividades físicas e/ou esportivas têm sido constantemente direcionadas à população idosa. Entre elas, está o voleibol, que atualmente é chamado de voleibol adaptado ao idoso ou à terceira idade. Essa modalidade, assim como outras, tem sido considerada de grande importância para a manutenção da capacidade do idoso, pois desenvolve a lateralidade, a amplitude articular, a flexibilidade, o espírito de equipe, a coletividade e o cooperativismo, proporcionando uma melhor qualidade de vida e a reintegração social." (Branquinho, Lopes e Fécchio; 2006.

Assim, de forma objetiva, temos a lamentar a posição de pessoas, profissionais, responsáveis pela viabilização do esporte competitivo para a Terceira Idade que pensam e agem como se fôssemos estorvo. O absurdo se torna maior ao contemplarmos a história do JORI, sendo São Paulo um exemplo para todo o país no incentivo do esporte pelo idoso.

Terceira Idade é força e quando soubermos da dimensão de nossa força, talvez possamos mudar algo.

Saudações a todos


domingo, 22 de fevereiro de 2015

REGRAS JORI 2015


As regras do Voleibol Adaptado à Terceira Idade para os Jogos Regionais do Idoso - JORI - 2015, foram publicadas pela SELJ no Diário Oficial de 04 / 02 / 2015 e retificadas em 21 / 02 / 2015, com, basicamente, duas alterações inseridas.

A primeira alteração diz respeito ao toque na rede e as nossas regras ficam alinhadas com as regras do voleibol tradicional e, agora, o toque em qualquer parte da rede passa a ser considerado como falta. Simples adequação do texto.

A segunda alteração remete a grande mudança no comportamento dos atacantes, que vindos das posições de defesa, dentro da zona de ataque, continuavam a atacar indiscriminadamente. Tal situação era contemplada como irregular nas regras do voleibol tradicional mas teimavam em acontecer e geravam muitos motivos para reclamações.
O texto para 2015 traz, de forma clara e inequívoca, que os jogadores ocupantes das posições chamadas de defesa (posições 1, 5 e 6) e estando dentro da zona de ataque (linha dos 3 metros) somente poderão jogar a bola para a quadra adversária em movimento de cima para baixo e estando a bola abaixo da linha dos ombros. Assim, fica uma situação discutível resolvida pelo texto da regra.

De forma, os atacantes e os bloqueadores deverão estar atentos ao movimento dos braços e do corpo como um todo, buscando não propiciar o toque em qualquer parte da rede. De outra parte, acaba o ciclo de equipes jogarem com apenas um atacante.

Os JORIs terão início em abril e as equipes já estão em treinamento para as competições. Em março deverão ter início os campeonatos das Ligas Regionais.

Saudações a todos