quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

TREINOS



“Algumas atividades físicas e/ou esportivas têm sido constantemente direcionadas à população idosa. Entre elas, está o voleibol, que atualmente é chamado de voleibol adaptado ao idoso ou à terceira idade. Essa modalidade, assim como outras, tem sido considerada de grande importância para a manutenção da capacidade do idoso, pois desenvolve a lateralidade, a amplitude articular, a flexibilidade, o espírito de equipe, a coletividade e o cooperativismo, proporcionando uma melhor qualidade de vida e a reintegração social. “
                                                         (BRANQUINHO, LOPES e FECHIO, 2006)


O voleibol adaptado para a terceira idade é objeto de estudos acadêmicos e a referência acima é uma das encontradas na literatura pertinente. 
A idade avançada traz consigo uma série de fatores que tendem a inviabilizar um padrão de vida com qualidade, em função do prejuízo da saúde e a atividade física se apresenta como excelente ferramenta para a diminuição desses efeitos negativos.
Todavia, tais atividades devem ser realizadas de forma planejada e monitoradas e na prática do voleibol adaptado, especialmente na modalidade competitiva, alguns cuidados devem ser tomados pelos professores responsáveis pela aplicação dos exercícios e pelo andamento das disputas.
Assim, a prática poderia ter o formato de uma aula, com alongamento, aquecimento, exploração de novas táticas, treinamento de posturas defensivas e ataques, sets normais, discussão e volta à calma ou normalidade.
Os senhores técnicos devem ter em mente que o arcabouço de regras do voleibol adaptado nos remete à busca da manutenção do equilíbrio, do trabalho em conjunto e o maior ganho, certamente, é a socialização.
Destarte, o alongamento deve ser adequado realizado com concentração nos exercícios e na amplitude dos movimentos, devendo ser explicada a motivação de cada exercício, quais os grupos solicitados e a forma mais adequada de realização do solicitado.
O aquecimento realizado com bolas pode contemplar a dinâmica em grupo, a movimentação, de forma a explorar os deslocamentos à frente, para trás e laterais, reproduzindo situações facilmente presentes nas partidas a disputar.
No tocante ao desenvolvimento e detalhamento de novas táticas, posturas defensivas e ataques essa vertente dependerá da filosofia de trabalho adotada pelo profissional responsável pelos treinamentos.
O certo é que as competições estão por iniciar e o ideal seria que não houvessem lesões causadas por deficiência de treinamentos.
saudações.
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BRANQUINHO, P. A.; LOPES, P. H. M.; FECHIO, J. J. Voleibol adaptado na vida do idoso: uma comparação dos efeitos psicológicos nas práticas recreativa e competitiva. Revista Discorpo, 2006. n.15. pp.. 80 – 93

domingo, 24 de fevereiro de 2013

PRESSÃO DE BOLA

Dois meses de treinos com a pressão das bolas em 1,5 psi ("libras"), observações nos treinos das meninas e dos meninos nos deram alguns elementos de certeza.
A dinâmica do jogo não sofreu grandes alterações, a bola ficou mais lenta e mais deformável. A adaptação é mais fácil para os atacantes, que podem segurar a bola com maior firmeza.
No tocante aos defensores, há a necessidade de adaptação mais longa, especialmente para os que "batem", ou dão tapas na bola, pois a bola sobe menos e dificulta a recuperação por um segundo defensor.
O encaixe da bola, nas ações em que ela vem de um ataque muito forte é menos lesiva, causa menos lesões mas é apresenta maior dificuldade por alterar o tempo de bola, ela deforma mais contra o peito.
O rally, nas partidas das meninas se apresentam em maior número, aumentaram as recuperações de bola e há maior dinâmica.
Com relação aos treinos femininos, nas próximas postagens apresentaremos algumas dicas de desenvolvimento.
saudações

Arbitragem

Assunto pertinente para os praticantes do voleibol adaptado, equipes que participam do JORI e equipes da baixada santista que começam a ter contato contínuo com as regras JORI.
Ontem participamos da reunião técnica dos árbitros da Liga Sanjoanense e a apresentação ficou a cargo do árbitro José Antonio de Carvalho, árbitro internacional e um dos responsáveis pelas mudanças nas regras do Voleibol Adaptado para os JORIs 2013.
Os senhores técnicos devem estar cientes de que a aplicação dos cartões nas competições de voleibol adaptado seguirá os mesmos parâmetros que o voleibol indoor, sendo que o cartão amarelo não contará pontos para o adversário.
Assim, na punição a infrações menores, será obedecida a sequência :
- advertência verbal para o infrator, esta advertência é extensiva para TODA a equipe;
- cartão amarelo para o infrator, também extensivo para TODA a equipe;
- cartão vermelho para o infrator, ponto para o adversário, por ser punição este cartão é individual;
- expulsão, cartões amarelo e vermelho JUNTOS;
desqualificação, cartões amarelo e vermelho SEPARADOS, um em cada mão.
Antes que alguém diga que não está assim no regulamento publicado, tivemos a informação de que haverá retificação do regulamento atual.
Também haverá rigor no controle da utilização de cola nos dedos, que continua PROIBIDA.
A "enterrada" também terá maior controle no tocante à invasão "por cima".
Outras dicas serão passadas em novas postagens.
Os campeonatos estão iniciando, boa volta às quadras.
saudações